sábado, 21 de abril de 2007

destino é o sentido que damos aos caminhos.
o poeta pensa em anagrama.
tudo o que em nós pode modificar tem forma de chama. olhos, mãos, pés e boca.
um pedaço de Fortaleza na boca
um pedra de cimento entre os dentes
farelos de areia dentro das gengivas
e minha língua cortada
lábios em trapo
dentes quebrados
saudades de casa
enquanto mordo novos pratos de porcelana