quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Meu avô-materno era funcionário do DENOCS e vivia de cidade-em-cidade a construir estradas. Meu avô-paterno era um agricultor-feirante que só saiu de Pentecoste para morrer em cima duma cama, de acidente vascular cerebral, num quarto atrás do depósito de mercadorias do comércio do meu pai. Forças co-existentes em mim e materializadas no medo ancestral de se afastar daqui, na ânsia antíqüíssima de partir...

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