segunda-feira, 11 de junho de 2007

De São Paulo a Salvador

Do alto,
cidades de luzes orgânicas,
nervos estendendo-se iluminados.
A cidade repousa do alto.

A luz se espraia.
Galhos,
raios horizontais.

Acima,
a mãe da noite
se fecha.
Prefere contemplar o que sente.

Veias acesas avançam como um rio
espalham-se
em todas as direções.

Por toda parte,
amontoados incandescentes.

Abaixo,
gente
descansa
em paz(ou não).

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