segunda-feira, 11 de junho de 2007

Quando da leitura d’ as hortaliças na medicina doméstica

Querido Carlos Emílio,
tenho pensado desde que soube da descoberta de um planeta semelhante ao nosso em algo que, mesmo ficcional, me lembra você.

Tive logo a imagem de que nascia ali, com aquela notícia, a esperança do recomeço, a fé de que aquele planeta recém-descoberto será o nosso refúgio espécie-espacial. E pensei que somos, de fato, um vírus. Um vírus que a tudo corrói e que vai devorar esse planeta, torná-lo imprestável e depois migrará para outro. Isso me faz pensar na tese de que somos extra-terrenos, de que viemos de outro planeta.

Disseram que o novo planeta é muito maior que esse em que vivemos e que, portanto, a gravidade é maior. Isso significaria que se nos mudássemos para lá, seríamos gigantes chegados frente às criaturas que por ventura existissem por lá.

E se de fato tivermos vindo de outro planeta? E se de fato somos uma espécie de ser criado para destruir a criação? Que habita de tempos em tempos planetas que serão devorados, no tempo cósmico, em um dia? E se o planeta de onde viemos for menor do que esse onde habitamos? Sendo assim, ao chegarmos aqui, não teríamos sido também gigantes? E os relatos de toda a literatura obre estes gigantescos seres que viviam isolados nas ilhas, nas florestas, nos campos como Gargântua? E se os ossos dos dinossauros forem, em verdade, ossos humanos que, devido ao peso de seus corpos gigantes, andavam curvados?

No livro que Francisco me emprestou pra ler, o capítulo devotado aos malefícios da carne relata uma experiência alimentícia feita com coelhos a base de carne. O capítulo menciona que três gramas de carne em um animal não habituado ao regime cárneo seria responsável pelo desencadeamento de enterite e diarréia que levariam o coelho a óbito em seis ou sete semanas. Doses mínimas, no entanto, em centigramas até, poderiam iniciar um processo semelhante ao de intoxicação pela carne em humanos e, habituado, apresentaria uma estrutura óssea e corporal enfim, massa muscular, muito alterada de seu original, reduzida inclusive.
Levando isso para o fato de termos chegado aqui gigantescos, será que nosso hábito de comer carne teria nos tornado menores do que éramos?

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